Em Portugal aprendi...


1. Que não devia acreditar em tudo o que ouvia e não dizer tudo que pensava.

2. Grande parte do meu crescimento como pessoa veio através de dificuldades e desafios. Abracei a causa e soube que me tornaria melhor, mais forte e mais sábia por causa deles.

3. A arte de ouvir ainda é um exercício em que não sou nota 10.

4. Apreciei a beleza desta terra e ao redor dos lugares que passei.

5. Percebi que eu tenho o direito de ser feliz mesmo errando, aprendendo e decidindo meu caminho.

6. Coisas que não vou esquecer: as palavras que me animaram, as palavras que me ofenderam, o tempo que aqui se passou e as oportunidades que tive e que criei.

7. Por um momento não senti medo de nada, me sentia gigante, estonteante e impossível de ser derrotada... Era a sensação de liberdade e domínio da própria vida, antes nunca sentido.

8. Tive que aprender a ser atenciosa e cuidadosa com o que saía da minha boca, pois eram com aquelas palavras que eu criava a minha realidade e trilhava meu caminho.

9. Tenho tanta história pra contar, tantas fotos pra mostrar, tantas coisas pra lembrar, que se você souber vai morrer de rir e de chorar.

10. A academia na sua real, formal e elitizada forma é tão inútil, longe da realidade que o abismo entre ela a iniciativa privada parece ser incurável.

11. A minha linguagem e forma escrita nunca foram tão criticadas como antes, a ponto de se apagar qualquer ego um dia construído com os elogios da academia brasileira.

12. Não consegui a resposta: do que vale a escrita estritamente formal, se a grande maioria do povo não a entende? Porque a academia portuguesa e, por vezes, a brasileira dão valor a essa exclusão?

13. Prefiro a minha forma leve (informal) de se escrever em português, do que a mania da formalidade que só afasta as pessoas do conhecimento e distancia o relacionamento pessoal.

14. Os sete pecados capitais são de fato o seu abismo quando a tentação cercar você.

15. Confiar é uma arte, que em segundos de tempo pode ser criada essa relação e também perde-la.

16. Amigo é aquele que acredita em você, admira-lhe, apoia-lhe em todos os momentos e que em você ele pode encontrar o porto seguro.

17. Existem muitas pessoas doentes nesse mundo e que só precisam de amor e atenção, além de alguém que os diga e os convençam que precisam de um tratamento psicológico.

18. Tudo pode acontecer, basta estar vivo para ver.

19. Conseguir compreender e ter empatia pelas pessoas é o maior dos desafios.

20. Julgar as pessoas é fácil, o difícil é aceitar o julgamento sobre si.

21. O preconceito é nojento, porque é a falta da capacidade de aceitar que as pessoas podem e devem ser diferentes de você.

22. Aprendi que ainda não aprendi nada e que muito tenho que aprender.

Até uma próxima...

Foi bom enquanto durou - Portugal

Residi em Lisboa por um ano e três meses.

Essa experiência magnífica que vai pra além da conquista com estudos e rede de contatos profissionais, é na verdade o maior dos tratamentos de choque entre o contraste da realidade e da fantasia. Foi uma fase curta, mas que parece ter durado muitos e muitos anos, pois o amadurecimento forçado foi impactante.

Num curto espaço de tempo vi Portugal cair muito com a crise financeira, cultural e social da Europa. Foram inúmeras as greves que presenciei. Senti na pele o aumento do custo de vida aqui. Os preços de transporte, alimentação, impostos, etc. aumentaram subitamente. A vida aqui passou a ser mais cara. Em consequência disso, vi o estúpido aumento da pobreza. Cada semana que se passava, aparecia mais um novo pedinte nos vagões do metrô. Esses novos pobres e pedintes pareciam iniciantes, em comparação para quem é do Brasil e lida com a pobreza como uma situação do dia a dia. Foi realmente triste ver um povo com uma cultura de trejeitos melancólicos e bucólicos, como é representado no fado, se deixar levar pelo fardo da crise e da austeridade. Entretanto, acredito que a situação aqui vivida não passou a ser realidade da noite para o dia. Toda essa situação é uma avalanche de consequências de atitudes passadas e de ações atualmente tomadas pelo governo português, pelo seu povo e pelos governos dos outros países que também geram consequências a economia local.

Apesar dessa parte triste que esse país vive e, que eu pude presenciar um pouco à distância, foi de fato a fase mais intensa, mais representativa, mais enérgica, mais importante para a minha vida até o momento.

Nesse período que vivo aqui, aprendi muita coisa com a experiência de morar em Portugal e encarar as consequências disso. Errei muito e também acertei. Conheci a ótima e perigosa sensação de liberdade de uma forma antes não vivenciada. Conheci pessoas incríveis e também péssimas pessoas. Arquei com a consequência das más amizades e do preconceito. Bem como do sentimento de estar sozinha e dos perigos que se corre quando você tem que construir relacionamentos e adquirir confiança rapidamente nas pessoas que vão cruzando seu caminho. Afinal, sem ajuda ou informação das outras pessoas, você dificilmente seguirá em frente.

Nesse jogo de relacionamentos também fui iluminada com a amizade linda de algumas pessoas especiais, que sabem que fizeram toda a diferença na minha vida. Um dos meus maiores desafios foi conviver com a saudade. Estar longe da minha família, do meu namorado, dos meus amigos de longa data, da minha zona de conforto, foi algo muito difícil e doloroso. Entretanto, as festas, os momentos de alegria, de descobertas, foram fantásticos, como as minhas lindas viagens pela Europa e África. Sem falar na melhor das experiências que foi viajar sozinha para Berlim e Ilha da Madeira.

No final, vejo que tudo valeu a pena, até mesmo os erros que cometi e as armadilhas que cai. Porque a vida é assim, feita de conquistas, alegrias e tristezas. Aprender a aceitar as estruturas de poder e viver em paz mesmo vendo as injustiças ocorrerem, também faz parte. Assim, percebo que amadureci muito e, com certeza, vivi a mais intensa e completa fase de auto análise e conhecimento de mim mesma, ou seja, a verdadeira construção da frase: quem sou eu.

Conclusão: Para chegar a atitude de morar fora do seu país e largar todo o seu conforto pra trás, é porque você inconscientemente e conscientemente está sendo levado pelas duas perguntas: do que estou fugindo e o que estou buscando. A vida temporária em Portugal é, com certeza, o mundo paralelo ao seu mundo real. E, você sabe que um dia você vai retornar ao seu mundo real. Todavia, vai levar os aprendizados do mundo paralelo para o seu mundo real ser melhor do que era antes. Esse retorno dependerá do tempo que você precisa para responder àquelas duas perguntas e saber também responder: quem sou eu e o que quero da minha vida.

E viva os meus 26 anos de vida bem vividos e muito intensos, como a minha personalidade!

Até uma próxima...

Palmela, Setúbal e Tróia

Essa região da margem sul, região de Setúbal, conheci graças a excelente recepção do Nuno e sua família.

Começo por falar de Palmela. Para chegar até lá, basta ir no Oriente, em Lisboa e pegar o ônibus 565, na plataforma C.

Palmela é uma cidade pequena, com locais bonitos e com um castelo grande e alguns espaços abandonados. Esse castelo não perde seu brilho por esse fato, pois a vista que se tem a partir dele é belíssima. Além do castelo, a cidade tem jardins, praças, coreto, igrejas e uma feira anual de roupas e utensílios em geral.


 O mais curioso é o clima. É muito úmido, principalmente no inverno, quando a temperatura é muito baixa.

Palmela tem algumas colinas com belos e grandes moinhos. Caminhar nessas colinas passando por esses moinhos é um ótimo passeio para admirar a vista panorâmica de Palmela e no horizonte avistar Setúbal.

Depois desse passeio é interessante se deslocar até a margem sul de Setúbal. Para visitar o castelo que também há por lá, que por sinal tem uma vista panorâmica surpreendente, da zona industrial, da serra da arrábida, de tróia, da baía de Setúbal e do Rio Sado.



Na parte detrás do castelo tem vista para uma vegetação muito bonita e locais ótimos para belas fotos.


Depois de visitar esse castelo, é legal conhecer e caminhar pela margem do Rio. Numa zona modernizada e revigorada recentemente. Lá você poderá desfrutar de um belíssimo e deslumbrante por do sol, linda cena dos barcos passando, alguns pescadores, restaurantes, monumentos e estátuas, como dos golfinhos.


Bem próximo dali, há o porto de Setúbal, de onde é possível embarcar numa balsa para deslocar-se até Tróia. É uma península que também é acessível por terra. Mas chegar até lá de balsa é mais interessante, na minha opinião. O mais legal de Tróia é poder aproveitar as praias e passar o dia todo nelas. O cenário é lindo e a água não parece ser tão gelada quanto as praias de Cascais.


Até uma próxima...

Natal em Lisboa




No ano de 2011, a cidade não tinha quase nada de iluminação e decoração natalina. Entretanto, em 2012, a cidade estava lindíssima. Principais praças e avenidas tinham decorações que reuniam os curiosos, turistas e portugueses em geral em busca de uma foto e do ambiente que é propiciado por essa decoração. 

Os locais onde a decoração mais chamava atenção eram: Praça do Rossio, Rua Augusta, Praça Luis de Camões, Largo do Chiado e Av. da Liberdade.

Ah! Alguns amigos portugueses me falaram algo sobre uma tal marchinha de Natal que tem nessa época em Lisboa, mas não conheci e não sei mesmo do que se trata.

O que também é muito interessante nessa época em Lisboa, é entrar nas pastelarias e pedir pelos doces tradicionais natalinos. São doces típicos que apenas nessa época do Natal são comercializados.

Até uma próxima...

Ilha da Madeira (1º dia)

Não há lugar igual!

No final do mês de outubro visitei a Ilha da Madeira, como presente de aniversário dado pelo meu padrasto. É inacreditável sua paisagem, relevo, clima, vegetação e ambiente. É um show de contraste do sol e mar com montanhas, entre o frio e o calor. É muita rica para os admiradores da natureza.

A Ilha da Madeira pertence a Portugal e está localizada bem próximo ao Marrocos. O seu clima é ameno de maneira em geral, durante todo o ano. No verão é bem mais quente, entretanto nos seus picos o clima é frio.

Essa minha viagem começou por hospedar-me em Funchal, a principal cidade da Ilha. A oferta de hotéis, resorts e pousada da juventude é imensa. O interessante é que a Ilha em si é muito turística. Na cidade de Funchal há um porto que recebe cruzeiros turísticos durante o ano todo. Apenas durante a minha estadia de 3 dias e 2 noites, três cruzeiros diferentes por ali aportaram. A quantidade de turistas que desembarca em Funchal, devido a esses cruzeiros é gigantesca.

Para facilitar, criei no google maps a localização de cada local que visitei durante esse percurso.

Existem várias maneiras para se conhecer os inúmeros locais da Ilha da Madeira. Isso dependerá da quantidade de dias que terá disponível. No meu caso, comecei o passeio por me informar no posto de informação turística de Funchal. Lá você receberá informações sobre os diferentes tours que se pode fazer na Ilha, como: observação de golfinhos, mergulho, esportes de aventura, observação de aves, passeio a Ilha de Porto Santo, passeio a região nordeste, leste e sudeste e passeio a região noroeste, oeste e sudoeste, além de passeios específicos para conhecer a gastronomia típica e danças.


 Depois de me informar, comecei por visitar o Jardim Municipal de Funchal que fica na quadra ao lado do Posto de Informação. Em seguida caminhei sempre pela Av. Arriaga, desfrutando da feira local que há ao longo dela, passei pela Catedral e caminhei pelas ruas e ruelas que encontrei até avistar o Mercado dos Lavradores e a faixa de entrada para o Centro Histórico de Funchal. 



Ao entrar nesse Centro Histórico, você logo se surpreende pela arquitetura das casas e a forma como se utilizaram da arte para revigorar o lugar, como a arte nas portas. 







Observei também a quantidade de restaurantes aconchegantes que se apresentam lado a lado. 






Ao olhar pra cima, avistei o teleférico ao longo do seu caminho.

É muito agradável caminhar pelas ruas desse Centro Histórico e entrar nas lojas que vendem peças do artesanato local. Mais agradável ainda é encontrar no final desse percurso, ao lado do Forte de São Tiago e Museu de Arte Contemporânea, um local com vista para a margem da cidade com as águas a baterem nas pedras.



Depois de tanto caminhar é chegado o momento para deliciar-se de uma espetada regional acompanhada de um chopp Coral.

Em seguida continuar o passeio, agora de teleférico. Eu achei muito caro o custo de ida e volta do teleférico, seja para um ou dois trechos. De qualquer maneira, optei pelo bilhete que leva até a estação ao lado do Monte Palace Tropical Garden e o segundo bilhete de acesso ao Jardim Botânico. Eu não visitei o Tropical Garden, apenas visitei o Jardim Botânico.

No primeiro trecho, até a primeira estação, a vista é belíssima e se tem uma compreensão melhor do que é a cidade de Funchal e a extensão do porto.


O segundo trecho dá um certo friozinho na barriga, ainda mais quando se tem muito vento pelo caminho. A altura parece ser bem maior, entretanto a paisagem é bem diferente, dando a sensação de se estar num vale.


Ao chegar no Jardim Botânico você se depara com uma harmonia e beleza admirável da flora tão diversificada. A maneira fantástica como dispõem as flores e as desenham nos jardins e nos caminhos, bem como o seu contraste com o mar e a cidade. Esse jardim é muito vasto e há vários espaços destinados a diferentes espécies e até mesmo aves em cativeiro. Há em especial um canto para os cactos. É de fato um ótimo local para belas fotos.

Cansada e satisfeita de tanto avistar e presenciar coisas lindas e paisagens gratificantes, voltei para a estação base do teleférico. Desta vez optei por caminhar ao longo de todo o calçadão do mar que banha a cidade de Funchal. É engraçado observar os quiosques com suas estruturas diferentes do comum.

Ao fim do calçadão, ou seja, na altura do porto optei por subir a rua em direção ao centro da cidade e encontrei o Parque Santa Catarina, belíssimo com lago e grande área verde. Lá também está uma estátua de Cristóvão Colombo. Além disso, a vista que se tem a partir desse parque é de lavar a alma.




Bem próximo desse parque é possível encontrar a bela rotatória do Infante, que dá acesso a Av. Arriaga, onde está o Jardim Municipal e o Posto de Informações. Saiba também que mais acima está o Shopping Dolce Vita.


Até uma próxima...

Ilha da Madeira (2º dia)

No segundo dia na Ilha, fui fazer o tour, indicado por aquele Posto de Informação Turística. O tour que escolhi foi da região leste. É um passeio de um dia todo, começando bem cedo pela manhã.

A van começou o trajeto subindo montanhas, fazendo-nos delirar com paisagens belíssimas de Funchal e arredores. E, a notável diferença de clima, de vegetação e de relevo ao longo do caminho.



Até chegarmos na primeira parada, Camacha. Um lugar a 700m de altitude com uma curiosa igreja que tem a imagem de Cristo na cruz levitando
ou dançando e uma excelente loja de artesanato local.






Além de uma bela vista do mar com as três ilhas inabitadas e com muitas lendas e histórias a serem contadas.






Ao seguir o caminho, sentia que o clima começava a ficar cada vez mais úmido e frio. Até porque nossa próxima parada seria o Pico do Arieiro com 1810m de altitude. Foi uma ótima experiência estar nesse Pico, sendo este o mais alto com acesso de veículos. A sensação de estar nas nuvens e sentir o cabelo molhar só pela umidade do clima era fantástica, a ponto do frio ser apenas um fator a mais e não um inconveniente.




Depois seguimos caminho em direção ao Ribeiro Frio. Durante esse trajeto paramos para contemplar uma das paisagens. 

Ribeiro Frio é outro lugar maravilhoso com criadouro de peixes, reserva mundial da biosfera, trilhas (Balcões 1,5km de extensão e 860m de altitude), restaurantes e espaços turísticos. Se eu não estivesse com o  grupo dessa excursão, teria explorado mais esse local. 

Em seguida, o caminho era em direção a Santana. Entretanto, no meio do caminho, paramos em faial pudemos conhecer as típicas casas portuguesas daquela região e uma bela igreja. 







Em Santana conhecemos lindos locais e belas paisagens, sempre bem floridas. Foi onde aproveitamos para almoçar.






Depois seguimos viagem até Portela, onde durante o percurso perdemos o folego com a estupenda paisagem e o show que a natureza pode nos dar.


Conhecemos também o outro lado desse visual, já em Portela, com 670m de altitude. Sinceramente, não sei qual foi o melhor lado da paisagem. 




Para finalizar esse passeio fomos até Machico, no meio do caminho conhecemos a grande zona industrial de Caniçal. Em Machico gostei muito de caminhar pelas ruas dessa cidade, pois havia muita sintonia no ambiente e lugares aconchegantes.



 No retorno a Funchal passamos pela área do aeroporto e o motorista nos contou curiosidades a respeito da sua construção magnífica.



Até uma próxima...                                                                                       

                                                               

Sintra (primeira vez)

Sintra é o lugar mais arborizado que conheci aqui em Portugal.

O contato direto com a natureza que essa cidade proporciona lava a alma. A beleza natural unida a história contada por seus castelos e centro histórico é muito gratificante.

Já fui duas vezes a Sintra. Entretanto, não conheci todos os patrimônios que tem por lá, nem visitei tudo. Se você quiser saber sobre tudo que há por lá, acesse o site da Câmara Municipal de Sintra.

Na primeira vez que fui, peguei o trem na estação de comboio do Rossio e desci na estação de Sintra. Eu e meu pai caminhamos da estação até o centro histórico. Lá pegamos um ônibus que faz um dos percursos turísticos, para que descêssemos no Palácio de Monserrate.

O parque onde localiza-se esse Palácio é muito extenso. Logo, dentro desse complexo há também uma capela, o arco indiano, a casa de pedra, um roseiral, o jardim do Méxixo, o Jardim do Japão, o Sarcófago etrusco, uma árvore gigante que é a Araucária de Norfolk trazida da Ilha de Norfolk, no Pacífico, bem como inúmeras árvores, vegetações e flores deslumbrantes.

O Palácio em si é muito bonito e foi transformado em 1856 como residência de verão para a família Cook, por um arquiteto inglês. Essa reconstrução deu-se, a partir das ruínas da mansão neo-gótica.






Dentro do Palácio de Monserrate há inúmeros cômodos: sala de música, sala de jantar, vários quartos, capela, sala de bilhar, biblioteca, além do átrio principal com sua cúpula, o átrio de entrada, a torre sul, um corredor de ligação entre as três torres do palácio e a sala de estar indiana.



Para visitar esse Palácio e outros, saiba que o custo das entradas é caro, mas há ingressos combinados. Logo, compramos o combinado Palácio Monserrate e Parque e Palácio da Pena.

A extensão do Parque da Pena assusta. São cerca de 85 hectares com grutas, fontes, lagos, jardins, vale, ponte e algumas edificações como a casa do jardineiro, casa do pombal, templo das  colunas, fonte dos passarinhos, entre outros.

Optamos por não utilizar o transporte público que há no parque e é pago. Fomos andando para desfrutar da natureza e conhecer outros espaços, além do Palácio da Pena. Nesse caminho muito bem sinalizado, paramos curiosamente na Casa do Pombal, onde há um espaço multimédia com maqueta de 3D da Paisagem Cultural de Sintra. Afinal de contas, em 1995, a paisagem cultural de Sintra foi classificada como Patrimônio da Humanidade, pela UNESCO.

É fantástica essa projeção multimídia na maquete. Você pode realmente aprender sobre a geografia e geologia de Sintra, entenderá também sobre a formação do clima nessa região. Se tiver sorte como tivemos, poderá conversar com um senhor que cuida desse espaço e é historiador. Nesse momento, você aprenderá muito sobre a história de Sintra e de Portugal.


Depois de ficarmos impressionados e satisfeitos com o que aprendemos e vimos na Casa do Pombal, continuamos o caminho em direção ao Palácio da Pena. Como você pode perceber, no dia em que fomos estava totalmente nublado e chuvoso. Mas valeu a pena mesmo assim.

Dentro desse Palácio você poderá logo no início conhecer sobre a história que ali se passou dos reinados, através de um vídeo exibido continuamente numa pequena sala. Vai entender também que o Parque e o Palácio da Pena são o expoente máximo, em Portugal, do romantismo do século XIX. Saberá que os monarcas que construíram esse complexo foram Dona Maria II e D. Fernando II.

Esse Palácio tem inúmeros cômodos, como a cozinha, a capela, o quarto da rainha, o quarto do rei, o quarto do mordomo, o claustro, o terraço da rainha. Enfim, como qualquer outro castelo com seus luxuosos cômodos e diversos quartos e salas para cada momento do rei, da rainha, das crianças, dos jantares, das reuniões políticas e das festas da realeza.



Durante esse passeio optamos por almoçar num dos restaurantes do centro histórico, e, claro, comemos bacalhau e tomamos vinho, como manda o figurino. Além disso, caímos na tentação de comer os travesseiros de Sintra, numa das pastelarias do centro histórico. 

O horário de funcionamento do Parque e Palácio da Pena é 9h45 às 19h30 no verão e das 10h às 17h no inverno. No Palácio de Monserrate o funcionamento é das 9h30 às 20h no verão e das 10h às 18h no inverno.

Até uma próxima...