Lisboa (1º dia)

Lisboa é uma ótima cidade.

A capital de Portugal revela a amplitude de uma cidade globalizada e multicultural com ar de cidade pequena. Eu diria que é onde o mundo se encontra, ou parte dele. É uma cidade de colinas, com seus 7 pontos altos, o que proporciona belas paisagens de diferentes formas. Tem sua região histórica e outra moderna. Esse contraste traz ritmo a cidade, que por vezes tem ar bucólico, e noutras situações jorra agitação e mistura de raças. Além disso, a constante presença comparativa e de sentimento por sentir-se em casa, é proporcionado pela marca da cultura portuguesa em Lisboa e nos outros quatro cantos do mundo. Por onde os portugueses se tornaram parte da cultura; Índia, China, Japão, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, Angola.

Deixe-se encantar por Lisboa... Conheça o roteiro turístico que fiz pra você.
Se preferir acompanhe pelo google maps.


Manhã ou tarde:

1) Praça do Rossio
Estátua de D. Pedro IV ao centro da praça e na sua base há as quatro figuras femininas representando: justiça, sabedoria, força e moderação. No lado norte, o teatro Nacional D. Maria II. Observe o calçamento com padrões ondulantes desenhados entre 1848 e 1849.

Dica: Caminhe em direção contrária ao Rio, ou seja, em direção ao Teatro Nacional D. Maria II, pela calçada da direita que margeia os restaurantes e o Mc Donalds. Vire à direita contornando esses restaurantes e encontrará um Boteco chamado: A Ginjinha. Muito famoso na região. Aproveite para experimentar esse licor de ginja. De frente a Ginjinha, você verá o Palácio de Independência. Depois, caminhe em frente pela Rua das Portas de Santo Antão e ande duas quadras até chegar à Casa do Alentejo do lado direito, que fica em frente à entrada da Rua Jardim do Regador.

2) Casa do Alentejo
Construído no fim do sec. XVII e pertenceu a família Pais do Amaral. Já funcionou ali um liceu e um armazém imobiliário. Em 1919, funcionou um dos primeiros casinos de Lisboa. Em 1932 o grêmio Alentejano instalou-se no local. Desde 1981 a Casa do Alentejo adquiriu o imóvel. O palácio apresenta uma planta quadrangular e três pátios. No interior existem elementos de azulejaria, com destaque para as salas do restaurante. Contém peças neo-góticas, neo-árabes, neo-renascentistas, neo-rococós e de Arte Nova, assim como elementos do barroco.


Dica: Caminhe em direção à rua perpendicular (Rua Jardim do Regador) que está a frente da entrada da Casa do Alentejo. Vá até o final dessa rua e verá a sua direita a Praça dos Restauradores.

3) Praça dos Restauradores

Ao centro da praça há um obelisco de 30 metros de altura inaugurado em 1886, que comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1640. A estátua de bronze representa a Vitória e a Liberdade, com uma palma e uma coroa nas mãos. Os nomes e as datas que verá nos quatro lados do obelisco referem-se à Guerra da Restauração.

Dica: Ande em direção ao Rio Tejo, ou seja, em direção a Praça do Rossio, pela Rua Praça dos Restauradores. Ande pela calçada da esquerda para observar a sua direita a belíssima entrada da Estação de trem (comboio) do Rossio. Depois, continue em frente pela direita da Praça do Rossio e vire a direita na Rua Calçada do Carmo, onde ao fundo verá umas escadas. Suba essas escadas e no término delas vire à esquerda, no Beco da Ricarda. Vá até ao final dessa rua até chegar ao Largo do Carmo. Se preferir pode chegar até esse Largo pelo Elevador de Santa Justa, onde a entrada encontra-se pela continuação da Rua Praça D. Pedro IV. O bilhete para subir e descer pelo elevador custam 5 euros comprados com o ascensorista.

4) Largo do Carmo

Nesse largo você verá as ruínas do Convento do Carmo que situa-se no museu arqueológico do Carmo. Ao centro do largo encontra-se o Chafariz do Carmo que em 1771 era abastecido pelo Aqueduto das Águas Livres. Observe que ao lado do Museu tem uma entrada. Siga por esta até chegar ao elevador de Santa Justa.

5) Elevador de Santa Justa
Quando chegar nesse elevador poderá comprar o bilhete para acesso ao mirante deste que dá uma visão panorâmica da região antiga de Lisboa e o Rio Tejo. É legal saber que esse elevador que a estrutura de ferro deste é do estilo neogótico, construída na viragem do sec XIX para XX, tendo como inauguração em 1902. É curioso saber também que nos primeiros anos de funcionamento este elevador era movido a vapor e só em 1907 que passou a funcionar por energia elétrica.
Fonte: Carris

Dica: Desça pelo elevador ou faça o caminho contrário ao que fez para subir a pé até o largo do Carmo. Ao chegar à Praça do Rossio ou na Rua Praça do Rossio, caminhe em direção à rua principal da região: Rua Augusta, que é a continuação da Rua Praça do Rossio do lado direito onde tem a entrada e saída da Estação de Metro do Rossio.

6) Rua Augusta
Essa é uma rua muito famosa em Lisboa, com o acesso apenas a pedestres. No final dessa rua tem o Arco Triunfal que dá acesso a Praça do Comércio. Ao longe dessa longa rua há inúmeras lojas de roupas, acessórios e calçados, bem como restaurantes, pastelarias e bares. Há também pessoas e artistas se transfigurando em estátuas ou fazendo malabares, cantando, tocando, etc.

Dica: Caminhe até o final dessa rua até chegar a Praça do Comércio.

7) Praça do Comércio
É conhecida também por Terreiro do Paço. No centro da Praça tem a estátua equestre de D. José, construída em 1775. Saiba que essa zona antes do terremoto de 1755 era o local do palácio dos reis de Portugal, de uma biblioteca e do paço da Ribeira. Mas tudo foi destruído com esse terremoto. No lugar foi construída essa Praça. Aproveita para chegar perto da margem do Rio Tejo.

Dica: Caminhe para trás, em direção ao Arco triunfal. Cruze ele e chegue até a rua onde passam os elétricos. Suba essa rua e continue seguindo os trilhos. Até o momento que avistará ao lado esquerdo a Igreja de Santo Antônio de Lisboa.

8) Igreja de Santo Antônio de Lisboa
Essa igreja foi construída onde se alega que tenha nascido Santo Antônio. A fachada apresenta um estilo manuelino, com colunas neoclássicas. Em frente a Igreja há uma estátua de Santo Antônio.

Dica: Continue seu caminho seguindo o trilho e verá logo a frente, do lado direito a Sé Catedral de Lisboa.

9) Sé de Lisboa
Nessa Igreja construída no lugar de uma mesquita, em 1147 é ótima para ser contemplada devida a rica arte arquitetônica, o claustro gótico, capelas, sarcófagos, etc.

Dica: Continue seu caminhe seguindo os trilhos até chegar ao Miradouro de Santa Luzia.

10) Miradouro de Santa Luzia
Um miradouro muito aconchegante com vista panorâmica sob o bairro da Alfama e o Rio Tejo. Um ótimo lugar com jardim, painéis de azulejo, dos quais um representa a Praça Comércio antes da destruição ocasionada pelo terremoto de 1755.

Dica: Continue seu caminhe seguindo os trilhos até chegar ao Miradouro das Portas do Sol.

11) Miradouro das Portas do Sol
É um miradouro amplo com uma vista panorâmica maior que a proporcionada pelo Miradouro de Santa Luzia. Possibilita a visão mais ampliada do bairro Alfama e da dimensão do Rio Tejo.

Dica: Continue seguindo o caminho do trilho até avistar uma estreita escadaria em frente ao parquímetro, entre o restaurante Sol Nascente e o edifício número 84. Suba essa escadaria, até uns escombros de construções grafitados. Passe por esses escombros e vire à esquerda, caminhando até chegar a rua de entrada ao Castelo de São Jorge.

12) Castelo de São Jorge
Erguido na mais alta das colinas de Lisboa, tem sua história contada nos livretos à disposição gratuitamente na bilheteria para acesso ao Castelo. Ótimo lugar para se visitar para conhecer mais sobre a história de Lisboa e poder desfrutar das mais belas vistas panorâmicas da cidade, deslumbrar seus contrastes, sua organização urbana e explorar as atividades que o Castelo organiza. Bem como se aventurar por entre ruínas desse castelo.

Dica: Agora há duas opções para se escolher.

13) Basílica da Estrela e Jardim da Estrela ou Chapitô
Primeira delas é caminhar até o trilho do elétrico. Pegar o elétrico 28 e descer no Jardim da Estrela para visitar a Basílica da Estrela e, em frente, conhecer o Jardim da Estrela com lagos, jardins e coreto num ambiente muito agradável e tranquilo, em contato com a natureza. Podendo desfrutar de um vinho ou qualquer outra bebida no bar que há dentro do jardim.

Segunda opção é caminhar até a entrada da zona do castelo, onde tem um portal, por onde você passou para entrar. Ao invés de seguir em frente, contornar a rampa à direita, seguir em frente, virar à primeira direita e continuar caminhando em frente, até chegar ao Restaurante e Bar Chapitô para poder desfrutar de uma bela vista da cidade enquanto come ou bebe alguma coisa, num ambiente descontraído. E, se quiser, conhecer o projeto cultural e social deles.
Fonte: Chapitô

À noite:

Dica: A opção sugerida para noite é deslocar-se até o largo do chiado, pode-se fazer isso com o elétrico 28 no sentido contrário ao que veio, se tiver escolhido a opção 01 anterior. Caso tenha escolhido a opção 02 anterior, pode caminhar de volta para o castelo para ir em direção até uma das paradas (paragens) do trilho do elétrico 28, como no miradouro Portas do Sol. Se estiver muito cansado pegue um taxi que não vai lhe custar mais que 5 euros.

14) Largo do Chiado
Ótimo lugar para conhecer o agito e grande movimentação das pessoas, sejam elas lisboetas ou turistas, em volta do Restaurante A Brasileira ou tirando foto ao lado da estátua de Fernando Pessoa.

Dica: Caminhe em frente, em direção as ruas onde passam veículos. Para chegar até a Praça Luís Camões. Nessa Praça, as ruas à direita dão acesso ao famoso Bairro Alto.

15) Bairro Alto
Onde há diversas opções de bares noturnos com música eletrônica ou brasileira ou africana ou com banda ao vivo, restaurantes, botecos (tascas), casas de fado, etc. Faça a sua escolha e divirta-se. Há várias opções de restaurantes para jantar ouvindo grupos portugueses tocando e cantando fado. É divertido também desvendar os inúmeros bares que têm com venda inusitada e diferente de doces, bebidas. Uma sugestão é procurar também, nessa região, pelo miradouro de São Pedro de Alcântara, para contemplar a vista da cidade à noite. 

Até uma próxima...

Lisboa (2º dia)

Continuando o passeio por Lisboa, é chegada a hora de conhecer os pontos mais modernos da cidade, que nos trazem na memória alguns fatos históricos.

Agora... Deixe-se encantar.
Acompanhe o roteiro turístico que fiz pra você, no seu segundo dia em Lisboa.
Como sempre... Se preferir, acompanhe no google maps.




Manhã:

1) Parque Eduardo VII
Ao final da Avenida da Liberdade você encontrará o monumento de Marquês de Pombal e o Parque Eduardo VII. Esse parque tem uma vasta área verde desenhada em formas geométricas. Na parte mais alta, contrária ao monumento de Marquês de Pombal tiram-se belíssimas fotos em que a visão do Rio Tejo contrasta com o belo verde vibrante do gramado. Nessa parte, considerada um miradouro, há um monumento em homenagem ao 25 de abril. Há ainda uma estufa fria no canto noroeste, próximo há um lago com grandes carpas e um parque para crianças.

Dica: Caminhe em direção ao monumento de Marquês de Pombal.

2) Praça Marquês de Pombal
Esse monumento é muito importante para a história da cidade de Lisboa. Porque foi o ministro do Rei: Marquês de Pombal, que coordenou a planificação e reconstrução de Lisboa, após a catástrofe do terremoto em 1755. O monumento foi inaugurado em 1934. Observe que Marquês de Pombal apoia sua mão num leão que simboliza o poder. Os dois estão virados em direção à baixa pombalina que foi a área mais atingida pelo terremoto. Na base do monumento, tem figuras representativas simbolizando as reformas políticas, sociais e agrícolas e o terremoto.

Dica: Entre na estação de metro Marquês de Pombal (linha azul) e desça na estação Oriente (linha vermelha). Durante o seu trajeto na linha vermelha até chegar à estação Oriente, observe as estações que passaram e a arte inscrita em cada uma delas, com cores fortes e formas geométricas. Esse trabalho de arte urbana dentro das estações de metro de Lisboa tem uma razão de ser e cada estação tem sua própria característica artística. Conhece mais sobre essa arte no site: metro lisboa

3) Gare do Oriente
Ao sair nessa estação de metro vai perceber que este sítio é o principal local de transporte, englobando os três modais: ônibus (autocarro), trem (comboio), metro. Observe também a estrutura desenhada para essa construção, por um arquiteto espanhol. Saiba que esse lugar foi construído como gare intermodal de apoio à Expo 98 (Exposição Internacional), que foi um conjunto de ações, medidas e projetos para remodelar essa zona, hoje denominada Parque das Nações. Onde cada canto tem uma representação simbólica do tempo das descobertas marítimas portuguesas. Perceba também que essa Gare dá acesso pelo subsolo (-1) ao Shopping (Centro Comercial) Vasco da Gama.

4) Centro Comercial Vasco da Gama
Ao entrar nesse estabelecimento, pelo térreo (rés de chão), que é uma das principais entradas, perceberá a sensação de entrar num grande cruzeiro marítimo. Observe a água que escorre no teto de vidro acima, o formato de prancha dos bancos em madeira, a forma como foram desenhados os andares e o vão central.

Dica: Cruze esse centro comercial por dentro, até sair na outra entrada principal, que dá acesso à margem do Rio Tejo. Ande em frente, em direção as bandeiras. Antes, olhe para trás. Para o Centro Comercial Vasco da Gama e observe os dois enormes edifícios, denominados Torres São Gabriel e Rafael. Veja que a grande ponta em cada um dos edifícios simboliza a proa de um barco ou duas velas no horizonte. Aproveite para olhar ao horizonte esquerdo, no Rio e ver a grandiosa Ponte Vasco da Gama com 17,2km de extensão.

5) Parque das Nações – Bandeiras
Olhe para o chão. Agora perceba as ondulações desenhadas por obra de Fernando Conduto que se inspirou no “alto mar”. Veja também a sua esquerda as bandeiras de cada país, aproveite para encontrar a sua.

Dica: Ao final das bandeiras, perto da margem do Rio Tejo, caminhe para esquerda e siga pela margem do Rio Tejo, observando as flores e plantas que encantam o seu caminho. Logo à frente, poderá observar a sua esquerda, o Pavilhão Atlântico que é um local para eventos e espetáculos.

Continue caminhando e observe também a sua esquerda uma arte urbana com o conjunto de esculturas em mármore de figuras femininas. O nome dessas esculturas é Tágides, inspirado pela literatura de Camões: Os Lusíadas. Logo, essas figuras femininas representam as ninfas brincando na água.

Continue caminhando e verá a sua esquerda uma área com objetos em madeira, ferro. É a zona dos sons projetados pela sua ação sob os objetos. Aproveite para se divertir.
Continue caminhando e verá logo ao lado esquerdo, a Feira Internacional de Lisboa, que recebe em média 40 eventos anuais, direcionado a feiras ou aluguel do espaço. E, logo a frente verá a bilheteria para utilizar o teleférico (telecabine) que te deixará muito próximo ao Oceanário. Importante: se estiver com fome nesse momento, aproveite para almoçar num desses restaurantes que estão a sua esquerda, são todos de qualidade e muita variedade a preços justos.

6) Telecabine
Ótimo passeio para atravessar o Parque das Nações de uma ponta a outra, aproveitando para deslumbrar-se com a vista panorâmica do Rio Tejo e de todo o complexo dessa zona.

Dica: Comprar apenas o bilhete de ida (caso já tenha almoçado). Ao descer da telecabine, vá em direção ao oceanário e observe que para a esquerda, próxima a bilheteria há um jardim com queda d´agua.

Tarde:

7) Oceanário
Excelente empreendimento onde é possível contemplar as diferentes espécies marinhas dos 5 continentes e aprender mais sobre educação ambiental. Existem dois tipos de exposições: temporária e permanente. O aquário principal é o atrativo mais encantador desse Oceanário, onde todos os animais marinhos (arraias, tubarões, peixe-espada, etc.) parecem estar em harmonia e equilíbrio total. Aproveite para se entreter com as peripécias dos leões marinhos e os simpáticos pinguins. É importante informar que normalmente as pessoas ficam por duas horas dentro do Oceanário.

Dica: Quando sair do Oceanário verá do outro lado da rua o Cassino de Lisboa que é uma ótima opção para entretenimento noturno. Entretanto, no momento, sugere-se ir até Belém. Há duas opções: ônibus (autocarro) 28 na Estação do Oriente e descer na paragem (parada) Mosteiro Jerônimos; outra opção é o metro Estação do Oriente (linha vermelha) até a Estação Cais do Sodré (linha verde) e pegar o trem (comboio) para descer na Estação Belém. Independentemente das opções escolhidas, comece o passeio pelo Mosteiro dos Jerônimos. Para quem desceu na Estação de trem (comboio) Belém, basta atravessar pela passarela para o lado direito e atravessar a praça e verá à direita um grande monumento. Atenção: se tiver interesse em visitar o Mosteiro dos Jerônimos e a Torre de Belém, patrimônios que serão sugeridos, o bilhete é mais barato se comprado em conjunto pela internet, no site: https://bilhetes.igespar.pt/

8) Mosteiro dos Jerônimos
Uma belíssima obra, patrimônio mundial da humanidade, com arte manuelina iniciada em 1502. Dentro é possível se aproximar dos túmulos dos reis: Rei D. Manuel I, D. Maria, D. João III, D. Catarina, D. Sebastião, D. Henrique. Há também os túmulos de Vasco da Gama, Luís Vaz de Camões, Alexandre Herculano e Fernando Pessoa. Aproveite para visitar o claustro.

Dica: Após essa visita, sugiro que cruze a praça que tem a sua frente e caminhe em direção ao grande monumento Padrão dos Descobrimentos. Durante esse pequeno trajeto observe as árvores ao redor, o desenho dessa praça, o jogo das águas do chafariz e a linda imagem que se tem do chafariz em frente ao Mosteiro.

9) Padrão dos Descobrimentos
Construído em 1940 e reconstruído em 1960 para comemorar o 5º Centenário da Morte do Infante. Com altura de 50m é possível subir de elevador (desde 1985) até o topo e avistar a região. Quando estiver chegando próximo desse monumento, olhe para o chão e verá uma rosa dos ventos oferecida pela República da África do Sul. Observe que as naus e caravelas inscritas marcam as principais rotas dos Descobrimentos marítimos de Portugal. Os personagens ao redor do monumento são 33 figuras simbolizando personagens da época das descobertas, tendo como figura máxima e principal na ponta, Infante D. Henrique.
  
Dica: Virado para a margem do Rio Tejo, vire à direita e siga em direção ao monumento Torre de Belém.

10) Torre de Belém
Foi construído entre 1514 e 1520 para homenagear São Vicente, patrono de Lisboa. Patrimônio Cultural da Humanidade com arquitetura manuelina e elementos naturalistas.

Dica: Retorne o caminho em direção ao Padrão dos Descobrimentos, agora observando a sua esquerda a presença de um momento 1ª travessia aérea, que é a réplica do primeiro hidroavião a fazer a travessia aérea do Atlântico Sul, por Gago Coutinho (navegador) e Sacadura Cabral (piloto), em 1922. Veja que dentro dele há a escultura dos bustos desses dois desbravadores. Perceba também ao horizonte cruzando o Rio Tejo a Ponte 24 de abril. Uma ponte pênsil rodoferroviária que faz a ligação de Lisboa com a cidade de Almada, onde é possível avistar o Cristo Rei. Ao continuar seu caminho vá para a avenida que passa em frente ao Mosteiro dos Jerônimos e ao cruzar o sinaleiro, verá uma grande aglomeração de pessoas num específico estabelecimento: Pastéis de Belém.

11) Pastéis de Belém
Aproveite a oportunidade de degustar de fato o melhor pastel de nata com a receita secreta do recheio, patenteado com o nome de pastéis de Belém. Logo, os outros pastéis que você encontrou nas outras pastelarias são chamados: pastel de nata. Esse fabuloso e histórico pastel é fabricado desde 1837 e até hoje mantem sua receita secreta. É normal as pessoas polvilhares com açúcar e canela o seu pastel antes de comê-lo. Ah! Se preferir, pode entrar na fila do balcão e solicitar a quantidade desejada para viagem (levar consigo) ou pode entrar na fila para se sentar a mesa e degusta-lo no tempo que desejar.

À noite:

Dica: A dica para diversão noturna é a região das docas que está bem perto da região de Belém, ficando em Santos, antes de chegar a Lisboa. Nessas docas encontram-se opções de discotecas badaladas que começam a ter maior movimento a partir da meia-noite. Mas há também restaurantes nessa zona. Pode se deslocar até este local de trem (comboio) descendo na Estação Santos.

Outra opção como dada anteriormente é o Cassino de Lisboa no Parque das Nações, que além dos jogos de cassino, tem ambientes diferenciados e programação diferente a cada semana.

Mais uma opção é a Tasca da Bela Restaurante que nos dias de terça-feira tem poesia, nas quintas-feiras música popular portuguesa e domingo fado. Localiza-se na Rua dos remédios, 190. Próximo da saída do metro Santa Apolônia (linha azul).

Mais uma sugestão noturna é Arte e Manha, próximo da saída do metro Picoas (linha amarela). Com vários estilos diferentes a cada dia, como: jazz, sul-americana, africana, poesia.

Até uma próxima...

Lisboa (3º dia)

No seu terceiro dia de viagem em Lisboa, vai se surpreender. Pois, irá conhecer alguns lugares reservados, que nem todos os turistas visitam e sabem a respeito.

Veja também esse roteiro turístico desenvolvido e marcado no google maps.



Manhã:

1) Jardim Botânico
Com apenas 2 hectares de mata, mas propicia uma ótimo passeio por paisagens naturais. Podem-se observar desde a entrada, as grandes palmeiras imperiais. O contato com a natureza é cada vez mais próxima quando se caminha pelas trilhas proporcionadas e sente-se o ar puro ao redor. Caso a sua visita seja na estação da primavera, aproveite para conhecer o belíssimo borboletário.
Fonte: Museu Nacional de História Natural e Ciência

Dica: Ao deixar o Jardim Botânico, continue caminhando em frente sentido Príncipe Real. Antes, quando chegar de novo na Rua da Escola Politécnica, olhe para o outro lado da rua e verá a Pastelaria Císter que foi fundada em 1838 e onde Eça de Queiroz era cliente assíduo. O mobiliário dentro do recinto não é mais o mesmo, porém há imagens do escritor nas paredes.

2) Jardim do Príncipe Real
Encontrará uma linda praça muito bem arborizada, com uma árvore enorme no centro da praça/jardim, a qual seus galhos estão limitados e aparados por uma grade. Há também quiosques nessa zona e o Reservatório Patriarcal.

3) Reservatório Patriarcal
Galeria do Loreto é a parte integrante do sistema do Aqueduto das Águas Livres, cuja construção se iniciou em 1748, e que está disponível ao público numa extensão de 410 metros, ligando o Reservatório da Patriarcal construído entre 1860 e 1864, ao miradouro/jardim de São Pedro de Alcântara. Há oportunidade de percorrer parte de uma das galerias subterrâneas da cidade. Tem visitas guiadas agendadas (+351 – 218.100.215) independentemente do número de pessoas nas quartas-feiras das 11h às 15h, sextas-feiras às 13h e sábados das 11h às 15h.
Fonte: Serviço Águas Livres

Nessa região encontram-se várias opções de restaurantes com esplanadas que são verdadeiros miradouros.

Dica: Continue caminhando em frente e chegará ao Miradouro São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto.

4) Miradouro São Pedro de Alcântara
Ótimo miradouro para se observar o lado leste da cidade. Dizem ser a melhor vista de Lisboa, pois vê-se o castelo de São Jorge, boa parte da cidade baixa, o Rio Tejo, elevador da Glória. O por do sol nesse lugar é fascinante. A parte baixa desse miradouro com colunas, bancos e jardim. Nesse espaço se reúnem, por vezes, grupos musicas e pintores.
Fonte: Guia da cidade

Dica: Siga em frente e verá na segunda rua à esquerda a Calçada da Glória, com o elevador da Glória (elétrico que faz o percurso de subida e descida). Desça essa ladeira e no final dela você estará na Praça dos Restauradores. Entre na estação de metro Restauradores (linha azul) e desça na estação de metro Martim Muniz (linha verde). Sai na indicação Centro Comercial / Mouraria.

Tarde:

5) Mouraria
É mais que um centro comercial. É o local onde além de se encontrar diversas lojas com diversos artigos para comprar, reúne todas as culturas diferentes que se misturam na vida lisboeta. É um local simples, com pessoas mais simples, mas que espelha o trabalho de imigrantes que hoje fazem história e parte da cultura lisboeta. O preço dos artigos à venda é incrivelmente barato e há opções de temperos excêntricos. Além de conhecer esse centro comercial é muito interessante conhecer esse bairro (freguesia) que há séculos atrás, durante a dominação cristã sobre os mouros, essa zona ficou delimitada aos muçulmanos.
Fonte: Guia da cidade

Dica: Se a sua visita for num sábado, sugiro que entre na estação de metro Martim Muniz (linha verde) e desça na estação Baixa-Chiado (linha verde) para visitar a Feira de Alfarrabistas.
Não sendo um dia de sábado, sugiro que entre na estação de metro Martim Muniz (linha verde) e desça na estação Cais do Sodré (linha verde). Saia na indicação Rua 24 de julho e siga por essa rua, atravessando-a para ter acesso ao Mercado da Ribeira.

6) Feira Alfarrabistas
Local de compra e venda de livros antigos ou usados, que funciona das 9h às 17h. Localiza-se na Rua Anchieta. Para chegar basta sair pela da estação de metro em direção ao Largo do Chiado, andar na Rua Garret (do Café A Brasileira) e virar na segunda rua à direita.

6) Mercado da Ribeira
Situado na zona ribeirinha da cidade, guarda em sua história o desenvolvimento comercial. Não é um mercado apenas com venda de alimentos e bebidas típicos da região, mas é também um local de venda de artesanato típico e entretenimento com um bar/espaço musical.
Fonte: Guia da cidade

Dica: Entrar na estação de metro mais próxima de ti, Cais do Sodré ou Baixa-Chiado (linha verde) e descer na estação Picoas (linha amarela). Saia na indicação Rua Andrade Corvo e verá do seu lado da rua a Sede Social do Metropolitano de Lisboa.

7) Sede Social do Metropolitano de Lisboa
Edifício branco com arte decorativa do início do século, com arquitetura clássica, neoclássica e arte nova. Foi popularmente chamado de bolo de noiva, por causa da sua exuberância, chegando a ganhar o prêmio Valmor de 1914. Foi projetado para a residência de um rico capitalista com fortuna do Brasil, José Maria Moreira Marques.
Fonte: Metro Lisboa

Dica: Observe que a saída que utilizou do metro de Picoas está ornamentada de forma incomum as outras e tom verde. Observe também que do outro lado dessa rua há uma intervenção artística de proporções épicas inscritas nesse antigo e abandonado edifício.

8) Arte Urbana
Essas artes que circundam os muros desse edifício foram feitas pelos artistas da arte do grafite: os irmãos gêmeos (brasileiros), Blu (Italiano), Sam3 (Espanhol). Essa arte foi realizada com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.
Fonte: Horizonte Artificial - Blog

À noite:

Dica: A sugestão para essa noite é a Av. da Liberdade, com a opção dos quiosques ao longo da avenida, que a partir das 21h cada um toca diversos estilos de música ao ar livre, como forró, música eletrônica, portuguesa. Os principais quiosques e mais badalados estão próximo ao Hard Rock Café que é uma das ótimas opções para jantar ou tomar um drink. Há também outras opções de entretenimento, à noite, com ambiente de discoteca e bar: TMN ao vivo, Plateau e Bar Number Two. 

Até uma próxima...