Lisboa (1º dia)

Lisboa é uma ótima cidade.

A capital de Portugal revela a amplitude de uma cidade globalizada e multicultural com ar de cidade pequena. Eu diria que é onde o mundo se encontra, ou parte dele. É uma cidade de colinas, com seus 7 pontos altos, o que proporciona belas paisagens de diferentes formas. Tem sua região histórica e outra moderna. Esse contraste traz ritmo a cidade, que por vezes tem ar bucólico, e noutras situações jorra agitação e mistura de raças. Além disso, a constante presença comparativa e de sentimento por sentir-se em casa, é proporcionado pela marca da cultura portuguesa em Lisboa e nos outros quatro cantos do mundo. Por onde os portugueses se tornaram parte da cultura; Índia, China, Japão, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, Angola.

Deixe-se encantar por Lisboa... Conheça o roteiro turístico que fiz pra você.
Se preferir acompanhe pelo google maps.


Manhã ou tarde:

1) Praça do Rossio
Estátua de D. Pedro IV ao centro da praça e na sua base há as quatro figuras femininas representando: justiça, sabedoria, força e moderação. No lado norte, o teatro Nacional D. Maria II. Observe o calçamento com padrões ondulantes desenhados entre 1848 e 1849.

Dica: Caminhe em direção contrária ao Rio, ou seja, em direção ao Teatro Nacional D. Maria II, pela calçada da direita que margeia os restaurantes e o Mc Donalds. Vire à direita contornando esses restaurantes e encontrará um Boteco chamado: A Ginjinha. Muito famoso na região. Aproveite para experimentar esse licor de ginja. De frente a Ginjinha, você verá o Palácio de Independência. Depois, caminhe em frente pela Rua das Portas de Santo Antão e ande duas quadras até chegar à Casa do Alentejo do lado direito, que fica em frente à entrada da Rua Jardim do Regador.

2) Casa do Alentejo
Construído no fim do sec. XVII e pertenceu a família Pais do Amaral. Já funcionou ali um liceu e um armazém imobiliário. Em 1919, funcionou um dos primeiros casinos de Lisboa. Em 1932 o grêmio Alentejano instalou-se no local. Desde 1981 a Casa do Alentejo adquiriu o imóvel. O palácio apresenta uma planta quadrangular e três pátios. No interior existem elementos de azulejaria, com destaque para as salas do restaurante. Contém peças neo-góticas, neo-árabes, neo-renascentistas, neo-rococós e de Arte Nova, assim como elementos do barroco.


Dica: Caminhe em direção à rua perpendicular (Rua Jardim do Regador) que está a frente da entrada da Casa do Alentejo. Vá até o final dessa rua e verá a sua direita a Praça dos Restauradores.

3) Praça dos Restauradores

Ao centro da praça há um obelisco de 30 metros de altura inaugurado em 1886, que comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1640. A estátua de bronze representa a Vitória e a Liberdade, com uma palma e uma coroa nas mãos. Os nomes e as datas que verá nos quatro lados do obelisco referem-se à Guerra da Restauração.

Dica: Ande em direção ao Rio Tejo, ou seja, em direção a Praça do Rossio, pela Rua Praça dos Restauradores. Ande pela calçada da esquerda para observar a sua direita a belíssima entrada da Estação de trem (comboio) do Rossio. Depois, continue em frente pela direita da Praça do Rossio e vire a direita na Rua Calçada do Carmo, onde ao fundo verá umas escadas. Suba essas escadas e no término delas vire à esquerda, no Beco da Ricarda. Vá até ao final dessa rua até chegar ao Largo do Carmo. Se preferir pode chegar até esse Largo pelo Elevador de Santa Justa, onde a entrada encontra-se pela continuação da Rua Praça D. Pedro IV. O bilhete para subir e descer pelo elevador custam 5 euros comprados com o ascensorista.

4) Largo do Carmo

Nesse largo você verá as ruínas do Convento do Carmo que situa-se no museu arqueológico do Carmo. Ao centro do largo encontra-se o Chafariz do Carmo que em 1771 era abastecido pelo Aqueduto das Águas Livres. Observe que ao lado do Museu tem uma entrada. Siga por esta até chegar ao elevador de Santa Justa.

5) Elevador de Santa Justa
Quando chegar nesse elevador poderá comprar o bilhete para acesso ao mirante deste que dá uma visão panorâmica da região antiga de Lisboa e o Rio Tejo. É legal saber que esse elevador que a estrutura de ferro deste é do estilo neogótico, construída na viragem do sec XIX para XX, tendo como inauguração em 1902. É curioso saber também que nos primeiros anos de funcionamento este elevador era movido a vapor e só em 1907 que passou a funcionar por energia elétrica.
Fonte: Carris

Dica: Desça pelo elevador ou faça o caminho contrário ao que fez para subir a pé até o largo do Carmo. Ao chegar à Praça do Rossio ou na Rua Praça do Rossio, caminhe em direção à rua principal da região: Rua Augusta, que é a continuação da Rua Praça do Rossio do lado direito onde tem a entrada e saída da Estação de Metro do Rossio.

6) Rua Augusta
Essa é uma rua muito famosa em Lisboa, com o acesso apenas a pedestres. No final dessa rua tem o Arco Triunfal que dá acesso a Praça do Comércio. Ao longe dessa longa rua há inúmeras lojas de roupas, acessórios e calçados, bem como restaurantes, pastelarias e bares. Há também pessoas e artistas se transfigurando em estátuas ou fazendo malabares, cantando, tocando, etc.

Dica: Caminhe até o final dessa rua até chegar a Praça do Comércio.

7) Praça do Comércio
É conhecida também por Terreiro do Paço. No centro da Praça tem a estátua equestre de D. José, construída em 1775. Saiba que essa zona antes do terremoto de 1755 era o local do palácio dos reis de Portugal, de uma biblioteca e do paço da Ribeira. Mas tudo foi destruído com esse terremoto. No lugar foi construída essa Praça. Aproveita para chegar perto da margem do Rio Tejo.

Dica: Caminhe para trás, em direção ao Arco triunfal. Cruze ele e chegue até a rua onde passam os elétricos. Suba essa rua e continue seguindo os trilhos. Até o momento que avistará ao lado esquerdo a Igreja de Santo Antônio de Lisboa.

8) Igreja de Santo Antônio de Lisboa
Essa igreja foi construída onde se alega que tenha nascido Santo Antônio. A fachada apresenta um estilo manuelino, com colunas neoclássicas. Em frente a Igreja há uma estátua de Santo Antônio.

Dica: Continue seu caminho seguindo o trilho e verá logo a frente, do lado direito a Sé Catedral de Lisboa.

9) Sé de Lisboa
Nessa Igreja construída no lugar de uma mesquita, em 1147 é ótima para ser contemplada devida a rica arte arquitetônica, o claustro gótico, capelas, sarcófagos, etc.

Dica: Continue seu caminhe seguindo os trilhos até chegar ao Miradouro de Santa Luzia.

10) Miradouro de Santa Luzia
Um miradouro muito aconchegante com vista panorâmica sob o bairro da Alfama e o Rio Tejo. Um ótimo lugar com jardim, painéis de azulejo, dos quais um representa a Praça Comércio antes da destruição ocasionada pelo terremoto de 1755.

Dica: Continue seu caminhe seguindo os trilhos até chegar ao Miradouro das Portas do Sol.

11) Miradouro das Portas do Sol
É um miradouro amplo com uma vista panorâmica maior que a proporcionada pelo Miradouro de Santa Luzia. Possibilita a visão mais ampliada do bairro Alfama e da dimensão do Rio Tejo.

Dica: Continue seguindo o caminho do trilho até avistar uma estreita escadaria em frente ao parquímetro, entre o restaurante Sol Nascente e o edifício número 84. Suba essa escadaria, até uns escombros de construções grafitados. Passe por esses escombros e vire à esquerda, caminhando até chegar a rua de entrada ao Castelo de São Jorge.

12) Castelo de São Jorge
Erguido na mais alta das colinas de Lisboa, tem sua história contada nos livretos à disposição gratuitamente na bilheteria para acesso ao Castelo. Ótimo lugar para se visitar para conhecer mais sobre a história de Lisboa e poder desfrutar das mais belas vistas panorâmicas da cidade, deslumbrar seus contrastes, sua organização urbana e explorar as atividades que o Castelo organiza. Bem como se aventurar por entre ruínas desse castelo.

Dica: Agora há duas opções para se escolher.

13) Basílica da Estrela e Jardim da Estrela ou Chapitô
Primeira delas é caminhar até o trilho do elétrico. Pegar o elétrico 28 e descer no Jardim da Estrela para visitar a Basílica da Estrela e, em frente, conhecer o Jardim da Estrela com lagos, jardins e coreto num ambiente muito agradável e tranquilo, em contato com a natureza. Podendo desfrutar de um vinho ou qualquer outra bebida no bar que há dentro do jardim.

Segunda opção é caminhar até a entrada da zona do castelo, onde tem um portal, por onde você passou para entrar. Ao invés de seguir em frente, contornar a rampa à direita, seguir em frente, virar à primeira direita e continuar caminhando em frente, até chegar ao Restaurante e Bar Chapitô para poder desfrutar de uma bela vista da cidade enquanto come ou bebe alguma coisa, num ambiente descontraído. E, se quiser, conhecer o projeto cultural e social deles.
Fonte: Chapitô

À noite:

Dica: A opção sugerida para noite é deslocar-se até o largo do chiado, pode-se fazer isso com o elétrico 28 no sentido contrário ao que veio, se tiver escolhido a opção 01 anterior. Caso tenha escolhido a opção 02 anterior, pode caminhar de volta para o castelo para ir em direção até uma das paradas (paragens) do trilho do elétrico 28, como no miradouro Portas do Sol. Se estiver muito cansado pegue um taxi que não vai lhe custar mais que 5 euros.

14) Largo do Chiado
Ótimo lugar para conhecer o agito e grande movimentação das pessoas, sejam elas lisboetas ou turistas, em volta do Restaurante A Brasileira ou tirando foto ao lado da estátua de Fernando Pessoa.

Dica: Caminhe em frente, em direção as ruas onde passam veículos. Para chegar até a Praça Luís Camões. Nessa Praça, as ruas à direita dão acesso ao famoso Bairro Alto.

15) Bairro Alto
Onde há diversas opções de bares noturnos com música eletrônica ou brasileira ou africana ou com banda ao vivo, restaurantes, botecos (tascas), casas de fado, etc. Faça a sua escolha e divirta-se. Há várias opções de restaurantes para jantar ouvindo grupos portugueses tocando e cantando fado. É divertido também desvendar os inúmeros bares que têm com venda inusitada e diferente de doces, bebidas. Uma sugestão é procurar também, nessa região, pelo miradouro de São Pedro de Alcântara, para contemplar a vista da cidade à noite. 

Até uma próxima...

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