Os nossos valores são construídos ao longo do tempo. A cada circunstância que passamos, que experimentamos, que vivenciamos e julgamos, criamos novos valores ou até mesmo alteramos os que já havíamos construído.
Como a Jaciana comentou na postagem anterior: "Se é no raciocínio que nos ampliamos, por outro lado somente vivendo e se expondo é que podemos tirar das experiências a liberdade para fazer melhores escolhas no futuro. Acho que vamos compreendendo que somos livres, na medida em que precisamos lidar com a solidão para seguir em frente."
Concordo com o comentário dela, pois se expor aos fatos e experimentar as consequências que a vida pode nos trazer é enriquecedor para o amadurecimento das ideias e opiniões uma vez já estereotipadas. Assim, escolher os caminhos "certos" será mais fácil quando carregamos conosco essas experiências.
Acredito que a solidão é uma vivência muito forte e extrema. Mas podemos interpretar a vivência da solidão como o modo de vida independente, não só no trato diário com o trabalho ou com os estudos ou com o nosso deslocamento, e, sim, principalmente com o nossos apegos emocionais.
É nesse jogo da vida, em aprender a dar sentido e valor ao certo e errado que vamos nos posicionando perante os fatos que nos são apresentados.
Posso dizer que já me posicionei a certos valores que hoje não dou importância e julgo de maneira diferente da que um dia já julguei. Essas mudanças são necessárias e ocorrem cada vez em que nos encontramos numa bifurcação e precisamos tomar uma atitude.
Por isso, afirmo que nessa minha nova fase novos valores já estão em reconstrução e em reavaliação das consequências de como lidar com a vida, os costumes, os desapegos materiais e emocionais. Cada pessoa, em cada situação, enxerga e reage de acordo com seu perfil psicológico e valores enraizados. Logo, ser uma "metamorfose ambulante" não é uma descaracterização de personalidade e de valores, desde que essas mudanças internas sejam bem avaliadas e discutidas.
Depois dessa reflexão, o que para você seriam mudanças internas bem avaliadas e discutidas? O que seriam os valores de certo e errado? Como não julgar as outras culturas com o olhar dos nossos valores já impostos?
Até uma próxima...
ola helissa que legal a idéia do blog, quero vir sempre aqui pra acompanhar tuas andanças e experiências em terras lusitanas, quero partilhar contigo uma frase que gosto muito: "É preferível a angustia da busca do que a paz da acomodação". não tenha medo do novo, busque sempre!!!! bjos brasi
ResponderExcluirParabéns! Muito reflexivo! Sucesso em Lisboa!
ResponderExcluirAcredito que as mudanças internas, para melhor ou pior, ocorrem à medida q amadurecemos por um ato reflexivo e crítico. Se a busca for por sabedoria e iluminação, certamente as alacançaremos. Já os valores, penso q são a estrutura moral e ética de nossas vidas, a base para julgamento e opniões, muitas vezes o farol ou o Norte de nossa caminhada, muito relacionados a nossa cultura e a nossa educação. Por fim, a diversidade cultural tem um grande significado, à medida q se percebe q não existe uma verdade única, mas relacionada, principalmente com o desafio da globalização e da facilidade das comunicações. Acredito q o caminho é o respeito, a compreensão e a flexibilidade diante da diversidade. Bjs.
Olá Pedro Josemar! Obrigado pelo seu comentário. Adorei! Muito interessante a sua argumentação. Concordo com suas palavras que complementam a reflexão desse texto. Aguarde pelas próximas postagens e comente sempre que puder.
ResponderExcluirBrasi, o seu comentário foi muito bom também. Adorei a frase da angustia pela busca, que é exatamente o que eu vivo. Bjaooo